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quarta-feira, 6 de março de 2013

Filho de Chorão vai ao IML para tratar de liberação do corpo do pai


O filho de Chorão, Alexandre Abrão, chega ao Instituto Médico-Legal na Zona Oeste de São Paulo para tentar liberar o corpo do pai (Foto: Diogo Moreira/Frame/Estadão Conteúdo)Filho de Chorão, Alexandre Abrão, chega ao IML (Foto: Diogo Moreira/Frame/Estadão Conteúdo)
O filho de Chorão, Alexandre Abrão, esteve no Instituto Médico-Legal (IML) na tarde desta quarta-feira (6). Segundo um tio do jovem, ele foi levar documentos para liberar o corpo do vocalista do Charlie Brown Jr. O jovem não deu entrevistas e deixou o local por volta das 14h30. Pouco depois, um parente chegou com roupas para vestir o músico.
Mais cedo, a apresentadora Sônia Abrão, prima do cantor Chorão, disse que o vocalista do Charlie Brown Jr. reclamava da solidão. Alexandre Magno Abrão, de 42 anos, foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6) em seu apartamento, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.

Sônia era prima de Chorão por parte de pai. Eles se encontraram pela última vez há cerca de sete meses, no velório do pai da apresentadora. Chorão, que segundo ela passava por uma depressão profunda, reclamou da solidão.
O delegado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse nesta quarta-feira (6), que não acredita que o vocalista tenha sido vítima de um homicídio. "Aparentemente não foi homicídio. O IML é que vai dar a causa da morte. Aparentemente ou foi por uso de medicamento ou outra substância", disse o delegado.
“Na última conversa que tivemos ele disse: ‘o que me derruba é que a gente nasceu sozinho e morre sozinho’. E ele morreu sozinho”, disse Sônia. “Faz um tempo que ele estava num processo de depressão muito profunda mesmo. Com o fim do casamento, as coisas pioraram muito para ele”. Chorão terminou o seu segundo casamento, que durou 15 anos, há cerca de seis meses, segundo informações da TV Globo.
Sônia Abrão foi até o prédio de Chorão após saber da morte do cantor (Foto: Letícia Macedo/G1)Sônia Abrão foi até o prédio de Chorão após saber
da morte do cantor (Foto: Letícia Macedo/G1)
A apresentadora não acredita na hipótese de suicídio. Segundo Sônia, ele era muito ligado à família e cuidava da mãe, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). “Ele deve ter tido uma crise de desespero forte, de solidão, depressão, seja o que for. Acho que ele não teve noção de que estava numa situação limite”. Ainda segundo Sônia Abrão, o cantor não fazia terapia. “Ele dizia que a sua terapia era o palco”.
Chorão, de 42 anos, foi encontrado morto por seu motorista e segurança nesta madrugada, em seu apartamento em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Chorão, que morava em Santos, usava o apartamento esporadicamente, geralmente após shows.
Chorão - Cronologia (Foto: Arte/G1)
Segundo o delegado, o apartamento de Chorão estava muito danificado. Itagiba acredita que os danos tenham sido feitos pelo próprio cantor, já que o corpo foi encontrado com um dedo machucado e havia marcas de sangue no local. “Não tem nada que estivesse no lugar. Ele estava machucado no dedo, arrancou parte de uma unha, o que pode explicar as marcas de sangue na parede”, disse o delegado.
O corpo de Chorão deixou o prédio por volta das 8h30 em um carro da Perícia Técnico Científica. As causas da morte serão determinadas pela perícia. Latas de bebidas alcóolicas foram recolhidas no apartamento do cantor. Perguntado se foram encontrados vestígios de drogas no apartamento, Itagiba disse que não iria comentar o assunto por enquanto. O corpo passará por exames toxicológicos.
A assessoria de imprensa da banda informou ao G1 que Chorão estava de férias e embarcaria para os Estados Unidos nos próximos dias. Ainda segundo a assessoria, o estado de saúde dele era bom.
O cantor e letrista, que faria 43 anos em 9 de abril, liderava a banda fundada por ele na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 1992. Em 15 anos de carreira, o Charlie Brown Jr lançou nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, duas coletâneas e seis DVDs. Ao todo, o grupo vendeu 5 milhões de cópias.
Chorão (centro) e sua esposa, a estilista Graziela Gonçalves, durante festa de aniversário do apresentador Marcos Mion (esq.) em uma boate de São Paulo em setembro de 2007 (Foto: João Sal/Folhapress)Chorão (centro) e sua ex-mulher, a estilista Graziela
Gonçalves, em 2007 (Foto: João Sal/Folhapress)
Além de vocalista, Chorão era responsável pelas letras do Charlie Brown Jr e pelo direcionamento artístico e executivo da banda. Em 2005, o trabalho "Tâmo aí na atividade” foi premiado com o Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro, o que se repetiu em 2010 com "Camisa 10 joga bola até na chuva".
No ano passado, o Charlie Brown Jr. lançou "Música Popular Caiçara", álbum ao vivo que marcou o retorno dos integrantes Marcão e Champignon à banda. Eles haviam deixado o grupo em 2005. As apresentações aconteceram em Curitiba e Santos. A produção do trabalho foi feita por Liminha e os shows contam com a participação de Falcão (O Rappa), Zeca Baleiro e Marcelo Nova. Das 15 faixas do CD, a única gravada em estúdio é "Céu azul".
Chorão foi o único integrante do Charlie Brown Jr que permaneceu no grupo em todas as suas fases. Paulistano, Chorão adotou a cidade de Santos desde a juventude, onde criou a banda. Seu apelido foi dado ainda na adolescência, quando ele não sabia andar de skate e ficava apenas olhando os amigos. Um deles, então, pediu que o jovem não chorasse. Segundo a GloboNews, a infância e a adolescência de Chorão foram difíceis por conta da separação dos pais, que aconteceu quando ele tinha 11 anos. O músico largou a escola na sétima na série.


Último show do Charlie Brown Jr foi em uma casa noturna de SC


Último show do Charlie Brown Jr,. foi em Camboriú, SC (Foto: Otávio Silva/Divulgação)Último show do Charlie Brown Jr,. foi em Camboriú, SC (Foto: Otávio Silva/Divulgação)
A última aparição em público da banda Charlie Brown Jr com o vocalista Chorão foi em uma casa noturna de Camboriú, em Santa Catarina. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da banda, que informou que o show foi marcado por polêmica. A apresentação, que durou cerca de duas horas, ocorreu sábado, dia 26 de janeiro, durante a programação de verão do clube e reuniu cerca de 3 mil pessoas.
De acordo com o setor de comunicação da casa noturna, quando chegou ao local da apresentação, Chorão desceu da van que transportava a banda e foi caminhando até o camarim. No caminho, ele parou para comer um espetinho, tirou fotos com fãs e queria entrar no clube pela porta da bilheteria.
Chorão animou público com sucessos no último show da banda, em Camboriú (Foto: Otávio Silva/Divulgação)Chorão animou público com sucessos no último
show da banda, em Camboriú
(Foto: Otávio Silva/Divulgação)
Durante o show, ele reclamou várias vezes e, no final, chegou a discutir com um fã, segundo o sócio da casa noturna Fabiano Steil. "Havia uma pessoa da divulgação que participou da promoção de outro show e ela estava com a camisa de um cantor sertanejo. O Chorão viu e começou a falar um monte de besteira para o fã. Algumas pessoas que estavam ali não gostaram e reclamaram bastante nas redes sociais da casa", conta Steil. "Ele saiu para o bis e voltou, cantou uma música e começou a discutir com o fã no microfone. O Chorão falava no microfone e o rapaz embaixo rebatia. Quem estava longe não entendeu nada. Foi bem chato", recorda Victor Polessi, produtor do show.
Segundo ele, outras pessoas elogiaram a apresentação e a reação do público foi considerada normal. "É uma banda de rock, uma banda polêmica. O show foi muito bom e é normal dar este tipo de repercussão", avalia Steil, que também se diz um grande fã do grupo.
Em seis meses esse foi o segundo show da banda na casa noturna catarinense. "Em janeiro, Chorão entrou no palco dizendo que iria se redimir da primeira apresentação, quando ele falou bastante no palco por causa da separação com a mulher, mas eu avaliei como ótimo o show daquele primeiro dia", conta Steil.
Em 30 de junho de 2012, Chorão e os integrantes da banda entraram no palco e tocaram por cerca de três horas consecutivas. Conforme relatado pelo sócio da casa, quem estava na plateia ouviu o desabafo do líder do grupo, que havia acabado de se separar. "O show foi num sábado, se não me engano e na sexta-feira ele havia começado o processo de terminar. Ele falou no palco que queria cantar para não lembrar da mulher e, por isso, ele cantou muito", lembra o fã e promotor do evento.
"Os dois shows foram bem conturbados. Eu me decepcionei bastante. Ele estava meio inacessível no primeiro show. Entrou no palco e ficou se lamentando bastante. Ele estava bem decepcionado. Depois, foi se empolgando e disse ‘vamos começar o show de novo’ e fez quase três horas de show e foi bem animal depois”, lembra o produtor do evento Victor Polessi, que também se diz um grande fã da banda.
Polessi conversou com Chorão no camarim antes do último show com o líder da banda (Foto: Victor Polessi/Divulgação)Polessi conversou com Chorão no camarim antes
do último show com o líder da banda
(Foto: Victor Polessi/Divulgação)
Polessi recorda que no segundo show da banda na casa noturna de Camboriú, Chorão estava bem mais acessível. O produtor entrou no camarim e disse que ficou conversando com o líder da banda por cerca de 10 minutos. “Ele perguntou: foi aqui que eu fiz aquele show muito ruim, que eu fiquei me lamentando? Eu respondi que sim e ele disse ‘eu vou fazer um showzaço porque agora estou na vibe. O show foi muito bom, mas ele só estragou tudo brigando com o fã no final”, analisa Polessi.
Pietro Pozzebon tem 24 anos e é fã do Charlie Brown Jr. desde muito jovem. Para ele, o último show da banda foi bastante atípico. "Ele estava bem mais calmo do que no outro show [de junho de 2012]. Foi um show bem emocionante, mas não era mais o Chorão gritante, com aquele gás, aquela loucura dele. Dava para ver que ele já estava meio triste", conta o fotógrafo. Pozzebon define a notícia da morte de Chorão como uma perda inestimável para uma geração. "Hoje o dia está cinza, mesmo com sol em alguns locais. Ele fala da juventude, porque desde pequeno ele fala tudo o que representa. Nós não vamos mais ter a poesia das músicas dele", relembra Pozzebon.
Na última aparição pública com o vocalista Chorão, o Charlie Brown Jr. tocou sucessos dos 10 discos lançados ao longo dos 15 anos de existência da banda, como 'Tudo o que ela gosta de escutar', 'Me encontra', 'Vou te levar' e 'Ela vai voltar', incluindo hits do último CD, lançado em 2012, 'Música Popular Caiçara". No final da apresentação, o grupo recebeu uma fã que tem a imagem dos integrantes tatuada nas costas.

domingo, 3 de março de 2013

Mãe doa parte de fígado para o filho e órgão dele é doado para outra criança

Uma história de superação e esperança: a vida de três brasileiros se transformou depois que eles passaram por um transplante muito raro.
Foi no Amazonas de tantas histórias e lendas que começou a saga de uma mãe brasileira. Mary, já tinha perdido um bebê e o filho que teve anos depois parecia condenado ao mesmo destino.
“Quando ia dar o leitinho pra ele, ele parava, fechava os olhos e faltava respiração, ele parava”, disse a mãe do Miguel, Francimary Prudente da Silva.
Miguel era até gorduchinho, mas logo apresentou as sequelas de uma doença rara e grave: leucinose. Ele não produz uma enzima que ajuda processar a proteína. Uma enzima que está presente em vários órgãos, como o fígado, rins e músculos. O sistema nervoso e muscular de Miguel ficou fragilizado.
“Essa criança desde o começo tem que fazer um diagnóstico precoce, já no primeiro mês de vida, porque a doença começa já no primeiro mês”, disse a hepatologista pediátrica Gilda Porta.
Sem conseguir engolir, Miguel só se alimentava com um leite especial caro. Mesmo assim ele não se desenvolvia.
“Nem com apoio ele não sentava. O Miguel não ficava em pé, não interagia”, conta a mãe.
A solução estava longe de casa: um transplante de fígado. Mary não teve não dúvida.
“Sabe aquela decisão de que sou eu vou doar, eu vim preparada pra doar”, disse a mãe.
Mas para doar uma parte do próprio corpo e salvar a vida do filho Meire precisaria antes passar por mais uma prova de força e determinação: perder cerca de 20 quilos num curto espaço de tempo
Ela cortou doces, reduziu massas, comeu muita salada, muita sopa e fez muita corrida na esteira.
“Final de agosto eu já estava bem, eu já tava com 64, 63 quilos eu estava. Eu disse: ‘Ah não, eu quero ficar em 60’, porque eu fui gostando”, disse Mary.
Mary estava pronta para o transplante quando aconteceu a grande surpresa dessa história.
“A Vera, enfermeira, me liga e diz ‘Francemary, eu estou ligando para dizer que vai acontecer o transplante do Miguel na semana que vem’, aí nesse dia eu chorei, chorei, chorei... Porque aí quando ela falou assim ‘e aí o fígado do seu filho vai para outra criança.’ Aí eu disse: como pode? Mas não, eu perguntei dela. Eu disse: é? Ela disse: ‘é. O fígado do teu filho não serve pra ele, mas serve para outra criança’”, conta a mãe de Miguel.
Foi nesse ponto que a saga de Mary e Miguel se cruzou com a de Gisele e Alan.  Ele veio de Cuiabá, porque nasceu com um entupimento das vias biliares, o problema no fígado se agravou com o tempo. Sem um transplante rápido ele não resistiria.
“Na hora você não sabe quem pode doar, se acha um doador”, disse a mãe de Alan, Gisele Viera dos Anjos.
O doador seria Miguel.
No centro cirúrgico a história da Mary, do Miguel e do Alan se transformou também em um marco na história dos transplantes. O que aconteceu no dia 31 de outubro de 2012 ainda não tinha registro na literatura médica.
“É a primeira vez em que isso ocorre, a mãe que tem o gene da doença, mas não está doente, não tem doença do fígado, doar uma parte do seu fígado para o filho dela, para o Miguel, isso é inusitado, não existe caso como esse”, disse o coordenador do Programa de Transplante de Fígado, Paulo Chapchap.
Fantástico: E a decisão de doar o fígado do Miguel para o Alan?
“Então, a gente viu a oportunidade de usar este fígado do Miguel, que é normal em tudo menos pela falta da enzima, para o Alan que produz enzimas em outros órgãos”, conta o médico.
O transplante dominó feito pelo SUS no Hospital Sírio Libanês começou às sete da manhã e terminou às dez da noite com médicos e enfermeiros trabalhando ao mesmo tempo em três salas de cirurgia.
“Você termina o transplante e se sente feliz, mas na verdade os problemas estão apenas começando, porque no dia seguinte você tem que ver os exames, ver se está tudo bem com os dois pacientes e com a doadora”, diz o médico cirurgião João Seda.
Quatro meses depois e os exames confirmaram que está tudo muito bem com Alan. “Ele está completamente normal”, revela a médica. E com Miguel também. “Ele está ótimo”, conta.
Tão bem que a médica dá uma notícia muito esperada
“Nós já estamos em vias de você ir embora para Manaus, né?”, disse a médica.
“Eu fico super emocionada. Ficar 9 meses aqui, praticamente 9 meses, né. Eu fico feliz”, conta a mãe do Miguel .
O Fantástico matou um pouco dessa saudade e montou uma conexão via internet para o seu Manoel lá de Manaus poder ver a Mary e o Miguel em ação finalmente. O bebê que antes só ficava deitado, mostra que está se desenvolvendo, se agita...
“Bate palminha pro papai, olha que felicidade”, diz a mãe.
“Ele está danado demais, né?”, diz o pai. Lá, a saudade também aperta. “Não vejo a hora deles chegarem, pra abraçar, pra beijar eles”, disse o pai do Miguel.
Na casa que alugou em São Paulo, a batalha de Meire e Miguel atraiu uma legião de admiradores.
Eles tiveram apoio de anjos da guarda, como a tia emocionada.
“Ver ele no parque, interagindo com outras crianças, é emoção demais”, disse a dona de casa Marlívia Carvalho, tia de Miguel.
Um final feliz, um senhor exemplo de força e amor.

Acusado de atacar casal em GO revela grande interesse por bombas

Reviravolta em um caso que você viu no Fantástico! É a história de um casal atingido por uma bomba, dentro de um carro, em Goiás. Um ex-namorado da moça era o principal suspeito. Mas agora a polícia acha que encontrou o verdadeiro culpado.
Fantástico: Vocês não podem nem dar a mão?
Thays Mendes: Não, por enquanto não.
Fantástico: Por quê?
Thays: Por causa da imunidade. As feridas que ainda estão abertas.
Fantástico: Problema de infecção?
Thays: É por isso.
Thays Mendes e Guilherme Almeida foram vítimas de um ataque a bomba em Anápolis, Goiás, no início do ano. Eles estavam dentro do carro, parados no sinal, quando um homem jogou um explosivo. Era uma bomba caseira, que lançou pregos ao explodir.
“Eu estava trocando de música ainda, quando eu vi só veio uma caixa, de uma vez, parou no meio e logo em seguida já explodiu”, conta Thays.
Guilherme e Thays sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus. O casal vai precisar de pelo menos um ano de tratamento. Na época do atentado, ninguém foi preso.
Um ex-namorado de Thays chegou a ser considerado suspeito pela polícia. Em entrevista ao Fantástico no início do ano, sem mostrar o rosto, ele disse que passou a receber ameaças. “Estou sendo ameaçado em redes sociais, por telefone, nas ruas”, disse.
Quase um mês depois, outro atentado a bomba, desta vez em Goiânia, mudou o rumo do caso.
Uingles Queirós foi preso em flagrante depois de atacar um ônibus. No dia 28 de janeiro, às 10h, o ônibus seguia o trajeto normalmente. Era um dia comum. Quando parou, Uingles subiu e minutos depois acendeu as três bombas. Os passageiros ficaram desesperados.
Por sorte, apenas uma das três bombas explodiu. Dois passageiros ficaram feridos. Segundo a polícia, foi Uingles quem atacou Guilherme e Thays. Ele fabrica bombas. Fórmulas de explosivos foram encontradas na casa dele. Na delegacia onde está preso, Uingles falou ao Fantástico.
“Interesse muita gente tem por bombas. Eu, porém, também senti, no meu coração, senti interesse de conhecer, de manipular”, disse Uingles.
Ele nega ter atacado o casal.
Fantástico: Em Goiânia, o senhor confirmou que foi o senhor?
Uingles: Realmente eu confirmei.
Fantástico: Aqui não.
Uingles: Não.
E disse à polícia que jogou o explosivo no ônibus porque se sentiu ameaçado.
“Não havia uma motivação lógica para a prática desse delito. Qualquer pessoa que estivesse passando naquela rua poderia ter sido vítima desse ato irracional praticado pelo autor do delito”, diz o delegado da Polícia Civil de Goiás Éder Ferreira.
Dois anos atrás, ele fugiu de um presídio em Goiânia, onde cumpria pena por tentativa de homicídio em 2003.
Segundo a Justiça de Goiás, ele nunca recebeu avaliação psiquiátrica, apesar de dizer, por exemplo, que vê vultos e ouve vozes. “Eu escuto não só vozes, mas também tenho problemas de alguns vultos que eu vejo e mais outras coisas que acontecem que eu não lembro no momento, tem acontecido comigo”, diz.
Ao ser preso depois de atacar o ônibus, ele tinha uma nota fiscal da compra de uma bicicleta na cidade de Anápolis. A polícia encontrou a bicicleta e diz que as imagens das câmeras de segurança provam que é a mesma que foi usada no atentado ao casal Thays e Guilherme.
“Os peritos informaram que não resta dúvida, que essa bicicleta foi a bicicleta utilizada pelo autor do delito”, diz delegado.
Se Uingles Queirós for mesmo o culpado pelo atentado ao casal, será acusado de tentativa de homicídio. A condenação pode chegar a 30 anos de prisão.

Marcello é o oitavo eliminado do BBB13 com 47,35 % dos votos


BBB às 23h44m do dia 03/03. (Foto: Big Brother Brasil)
Pedro Bial volta a falar com os brothers do BBB13. No Paredão formado por Fani, Kamilla e Marcello, o apresentador diz para os brothers que é a vez de Marcello voltar para casa. Em disputa muito acirrada, o carioca deixa o programa com 47,35 % dos votos do público. Segunda mais votada, Kamilla fica com 46,55 %. Já Fani recebe 6,10 % na votação.
Relembre a trajetória de Marcello no BBB13
O carioca Marcello, ex-integrante da Casa de Vidro, foi escolhido pelo público para entrar na casa mais vigiada do Brasil, mas também foi pelas mãos do povo que ele deixou o confinamento com 47,35 % dos votos. Marcello participou do Paredão-pegadinha do BBB13, venceu o 3º Paredão contra Aslan, foi emparedado pela xepa no 4° Paredão, o primeiro triplo do jogo, encarou o 7º e sucumbiu neste que foi o 8º do BBB13, o quarto do personal.

O “empadinha”, como era chamado na casa - principalmente pela sister Fani –, chegou quieto ao ambiente de confinamento, mas foi destaque por várias discussões no BBB13. A primeira delas aconteceu depois que Marcello vetou Andressa da Prova do Líder ao usar o seu “Poder do não”, alegando que a sister atingiu a casa inteira ao tentar jogar água em Nasser, quando o brother dançava com Natália, na Festa Charme.

Marcello também foi tirar satisfação com André, depois de descobrir que o capixaba votou nele na formação do Paredão. André alegou que o carioca não deveria ter desistido de fazer a Prova da Comida. Com o voto de André e dos outros brothers, eis que Marcello foi participante do 3º Paredão e, desta vez, sem pegadinha.

A ida para o 4º Paredão mexeu com o personal, que foi tirar satisfação com todos que votaram nele. O primeiro foi Yuri, que discutiu com o carioca e lhe disse que seus argumentos não lhe interessavam. Logo em seguida, Marcello foi conversar com Elieser, que acabou se irritando em dar explicações sobre seu voto e disse ao brother que não deu a imunidade do Big Fone a ele porque não era justo.

No 7º e no 8º paredões, Marcello foi indicado por André. Primeiro durante o mandato de Líder do capixaba e depois por causa do Big Fone, quando recebeu o ultimato para indicar alguém para formar a berlinda, esta de surpresa numa noite de sexta-feira.

A briga entre Marcello e Elieser foi além da discussão sobre votos. Ao final de mais um jogo da discórdia, o carioca colocou uma seta no coração do boneco de Elieser, que não gostou e foi tirar satisfação com o carioca. O personal não deixou barato e chamou o paranaense de falso e covarde, logo após ter sido chamado de moleque por Elieser.

No mesmo dia, Marcello também protagonizou uma discussão com Fani, por causa de uma conversa sobre cigarro, onde o carioca disse que existem pessoas que só fumam para aparecer. Fani não gostou da afirmação e contou que fumava cigarro de menta em boate. Pouco tempo depois, os dois fizeram as pazes com um abraço.

Fora os bate-bocas, Marcello também teve que driblar Fani, que quase investiu no brother, no início da sua temporada no BBB13. No entanto, a sister desistiu de tentar conquistar o carioca, ao saber que ele tem um relacionamento fora da casa. Marcello também foi Anjo uma única vez e escolheu Anamara e Aslan para ‘curtirem’ o primeiro Castigo do Monstro e cuidar de seis bonecos de bebês chorões.

Scanner ajuda polícia a identificar contrabando nas estradas brasileiras


O Fantástico rodou mais de quatro mil quilômetros para mostrar as estratégias das quadrilhas que trazem mercadoria ilegal para o Brasil, da descoberta do crime à prisão dos acusados. Tudo foi gravado no Paraná e em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. E a polícia? O que está fazendo para combater os bandidos na fronteira?
“Aqui nós podemos ver que já tem algo suspeito dentro desse veículo e chama a atenção”, diz o policial mostrando um caminhão no scanner. São gravações em tempo real. E o resultado é uma radiografia completa do crime nas estradas brasileiras.
As quadrilhas fazem adaptações nos veículos só para o transporte de drogas. No fundo verdadeiro da carroceria, há uma parte falsa. São 40 centímetros de distância entre uma parte e outra, espaço onde estavam escondidos 400 quilos de cocaína.
A apreensão foi possível graças a um novo equipamento importado dos Estados Unidos. Trata-se de um scanner, uma espécie de raio-X parecido com dos aeroportos.
O equipamento da Polícia Rodoviária Federal identifica mercadorias suspeitas dentro de qualquer veículo, inclusive em movimento.
O monitor mostra uma Kombi sendo guinchada. “Se analisarmos aqui, possivelmente seja droga vinda da fronteira”, diz um policial. O policial que controla o raio-X dá o alerta e o veículo é parado. Os policiais desmontam a Kombi para ver se realmente tem droga. A suspeita se confirma e o carregamento é grande: mais de 200 quilos. Tudo escondido em um fundo falso. Encontraram maconha, cocaína, haxixe e, inclusive, armas e muita munição.
O responsável pela droga diz que sofreu um acidente e precisou guinchar o carro. Carlos Alberto do Nascimento, de 48 anos, confessa o crime: “Eu ia ganhar R$ 6 mil, senhor”, diz o motorista. Ele conta que levaria a droga de Amambai, no Mato Grosso do Sul, a Luziânia, em Goiás: um trajeto de quase 1,5 mil quilômetros. Ele alega que tinha dívidas com um traficante: “Devo R$ 600, R$ 700 de saquinho para ele”.
O Fantástico passou um mês na região de fronteira. O equipamento da Polícia Rodoviária Federal que descobre mercadorias suspeitas fica dentro de um veículo que percorre as estradas sem chamar a atenção.
Na BR-163, ainda em Mato Grosso do Sul, outro motorista é parado e mente. Só que o raio-X já tinha revelado vários pacotes escondidos em compartimentos secretos: ao lado do motor, no parachoque traseiro e na lateral do assoalho.
Os policiais começam a desmontar o carro e o motorista percebe que a tentativa de enrolar a polícia não adianta mais. Ele confirma que transporta droga e é preso e autuado em flagrante por tráfico. “Essa estrutura foi montada justamente para o tráfico”, diz um policial. O motorista conta que já pegou o carro preparado para o transporte de drogas em Ponta Porã (MS).
Caio Silva de Andrade, de 22 anos, confessa para onde levaria 72 quilos de pasta base de cocaína: “Eu ia lá para o Rio de Janeiro”.
No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 97 toneladas de drogas em todo o país e 70% dessas apreensões foram em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
Veja no vídeo um flagrante em Foz do Iguaçu.
De repente, uma surpresa. Policiais pedem para um caminhão ser parado. Há suspeita de que pessoas viajam na carroceria. É que o raio-X também consegue identificar seres vivos. Debaixo da lona do caminhão, viajavam quatro paraguaios. Eles dizem que era só uma carona, mas a polícia descobre que o grupo saiu de Assunção, capital do Paraguai, e que já tinha rodado quase 500 quilômetros nessas condições.
Em Mato Grosso do Sul, outro caso de transporte ilegal. Pessoas dividem espaço com cavalos. Com o caminhão parado, são descobertos três jovens que viajariam mais de mil quilômetros com a promessa de trabalhar em um haras, no interior de São Paulo.
Eles tiveram que enfrentar um cheiro insuportável. Os adolescentes iam até São Paulo dormindo bem ao lado dos animais. Durante a vistoria no caminhão, os policiais encontraram caixas e mais caixas de anabolizantes. O motorista foi preso por importação de medicamento de procedência desconhecida. A pena pode chegar a 15 anos de cadeia.    
Enquanto o Fantástico esteve na fronteira, muito, mas muito contrabando mesmo foi encontrado e de tudo quanto é tipo, como 50 mil calcinhas e sutiãs fabricados na China iam para São Paulo de caminhão.
Um carro estava lotado de controle de videogames. “A gente pega lá no Paraguai, é recondicionado”, diz o rapaz. Ele iria vender os controles na região da Rua 25 de Março, uma área de comércio popular em São Paulo. “A gente vai ganhar, no final das contas, R$ 600. É só eu e minha mãe”, diz o jovem. A mercadoria é apreendida e encaminhada para a Receita Federal.
Também iria para a 25 de Março um grande carregamento de maquiagem e brinquedo. A mercadoria foi dividida entre várias pessoas, que viajavam em pelo menos quatro ônibus, do Mato Grosso do Sul para São Paulo. “Fraciona em vários ônibus porque, se perder, perde pouco e chama menos a atenção. Isso indica que, por trás dessas pessoas, que são os mulinhas, existe um contrabandista maior”, aponta um policial.
No ano passado, a Receita Federal apreendeu R$ 2 bilhões em mercadorias e veículos que entraram ilegalmente no Brasil. Cigarro está entre os principais produtos ilegais vindos do Paraguai. Um caminhão graneleiro, que deveria estar carregado de grãos, levava um carregamento de cigarros. O carro foi apreendido, mas o motorista fugiu.
Outro caminhoneiro, que levava cigarro escondido no meio de uma carga de soja, confessa o quanto ganharia para transportar a mercadoria ilegal: R$ 5 mil.
Pneus novos também são trazidos clandestinamente com frequência. No Paraná, o comum é o chamado "contrabando formiguinha": um pouco de cada vez. “Tem que entregar na borracharia. O cara vai me dar R$ 20”, conta um homem com pneu.
Já em Mato Grosso do Sul, o raio-X encontrou carregamentos maiores. Para não fazer muito volume na carga, contrabandistas colocam um pneu dentro do outro.
No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal fez 1.922 prisões por tráfico de drogas; e mais 1.435 por contrabando. Entre os detidos, há juízes e policiais militares e federais.
Durante esta reportagem, dois PMs foram flagrados com contrabando. Nelson Nascimento trabalha em Mato Grosso do Sul e levava R$ 35 mil em equipamentos eletrônicos. Rogério Passos é policial militar em Goiás e também transportava produtos eletrônicos. Ele conta à polícia que é da Secretaria de Segurança Pública e que levava R$ 17 mil de mercadoria. Ao Fantástico, ele não quis falar nada.
Cinco equipamentos de raio-X já estão fiscalizando as estradas brasileiras.
O pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo Fernando Salla faz um alerta. “Por si só, eu acho que é uma iniciativa interessante, mas é limitada. Muitas vezes, o mais importante é desenvolver políticas mais amplas que implicam desde acordos com os países vizinhos, controle de contrabando. Não adianta o Brasil desenvolver uma série de mecanismos internos de controle da fronteira se, do outro lado da fronteira, há uma permissividade com as atividades ilegais”, destaca.
O Fantástico procurou o Ministro da Justiça. “Nós temos uma fronteira muito vasta. Dezesseis mil quilômetros de fronteira terrestre é muita coisa e, portanto, somente um trabalho de inteligência pode fazer com que essa fiscalização seja efetiva”, afirma José Eduardo Cardozo.
Perguntamos se os cinco equipamentos de raio-X são suficientes. “Não são suficientes. Essa é a primeira etapa. Nós fizemos uma primeira aquisição, treinamos o nosso pessoal, pretendemos fazer novas aquisições esse ano para Polícia Rodoviária Federal e mais. Estamos estudando a possibilidade de nós doarmos scanners para os estados, porque os estados, especialmente os estados de fronteira, precisam desses equipamentos”, avalia o ministro.
“Esses equipamentos são apenas parte do que se pode fazer pra controlar as áreas de fronteira”, aponta Fernando Salla.

Adriana Esteves é a atriz do ano!


Adriana Esteves leva prêmio de melhor atriz do ano (Foto: Domingão do Faustão/ TV Globo)Adriana Esteves leva prêmio de melhor atriz do ano (Foto: Domingão do Faustão/ TV Globo)
A Carminha está de volta! Adriana Esteves foi escolhida pelo público e é a melhor atriz do ano. O prêmio veio pelo trabalho que ela fez em Avenida Brasil. “Acho que foi mérito de muita gente. Além de ser muito bem escrita, com equipe de primeira. O cupido deu uma fisgadinha: eu sou completamente apaixonada pela Débora (Falabella), pelo Murilo (Benício) e pelo Marcelo (Novaes). Não me preparei pra ter tanta solidariedade. Nunca vi um camarim tão solidário. A protagonista em dupla com a antagonista. Fiquei profundamente apaixonada por todo mundo da novela. Foi difícil quando a novela acabou. Tive que me despedir dos meus amores", declarou a atriz.
Adriana Esteves posa com o troféu  (Foto: Domingão do Faustão/ TV Globo)Adriana Esteves posa com o troféu
Faustão comparou Adriana a Meryl Streep (atriz americana) e disse que é um prazer recebê-la em seu programa, 25 anos depois do inicio da carreira da atriz. Ovacionada pela platéia, Adriana disse. “Teve um dia que eu não quis ir ao Arquivo Confidencial para não chorar e hoje estou chorando. A gente luta, acredita, se prepara. Sou uma pessoa que não aderi as redes sociais, mas quero aproveitar para agradecer a todos que curtiram tanto a nossa novela. Eu preciso fazer agradecimento especialíssimo ao João Emanuel", comentou Adriana.

MP aponta policial aposentado como novo suspeito no caso Eliza

Às vésperas do julgamento do goleiro Bruno Fernandes, acusado de mandar matar a ex-amante Eliza Samúdio, um policial civil aposentado pode ser incluído na lista de envolvidos no crime. Esse novo personagem teria agido junto com os amigos do jogador, segundo informou o Ministério Público de Minas Gerais em reportagem exibida pelo Fantástico (Veja ao lado).
Bruno e a ex-mulher Dayanne Rodrigues vão a júri popular a partir de segunda-feira (4). Ele é acusado de mandar matar Eliza para não pagar pensão alimentícia ao filho, Bruninho. Dayanne responde pelo sequestro e cárcere privado do filho de Eliza com o goleiro. O julgamento acontece no Fórum de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O julgamento do Bola, que foi desmembrado, está marcado para o dia 22 de abril.
De acordo com o Ministério Público, o policial aposentado José Lauriano de Assis Filho, conhecido como Zezé, teria se encontrado com Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, no motel em Contagem (MG) onde estavam Eliza e o filho. As investigações apontam uma intensa troca de telefonemas entre os dois, antes e depois da morte da jovem.
A promotoria afirma que vai denunciar o policial. “O Ministério Público tem convicção da participação do Zezé.Ele pode ser responsabilizado pelo homicídio, pelo sequestro de Eliza e de sua criança e também pela ocultação do cadáver da moça”, afirmou o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro.
A hipótese de um encontro em um motel em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, surgiu após análise das antenas das quais as ligações entre Zezé e Macarrão se originavam. De acordo com o Ministério Público, entre o segundo dia do sequestro de Eliza e a noite do crime, houve 39 ligações.
Em determinado momento, os telefonemas são feitos com os homens a mais de 20 quilômetros de distância um do outro: Macarrão estaria no motel e Zezé na casa dele. Uma hora depois, os telefones usam a mesma antena, ou seja, estavam na mesma região.
"As antenas são claras, eles se conheciam. Eles se encontraram", afirmou o promotor.O depoimento de uma funcionária do motel reforça a suspeita. Segundo ela, um homem moreno estacionou no pátio e subiu à suíte onde estariam Macarrão, Jorge Luiz Lisboa (primo do goleiro Bruno e adolescente na época do crime), Eliza e o filho dela. No depoimento, a mulher afirma que o homem ficou cerca de 40 minutos no local.
No domingo passado (24), Jorge Luiz Lisboa revelou que, enquanto Eliza e o filho eram mantidos sequestrados no motel em Contagem, Macarrão recebeu um telefonema. O fato teria acontecido cinco dias antes da morte da ex-amante de Bruno. Zezé é quem teria telefonado a Macarrão, segundo as investigações.
“O telefone dele tocou e, ai, ele pegou e falou assim: ô, Jorge, fique aqui que eu vou ter que sair rapidinho. Eu falei ‘normal’. Saiu, e eu peguei e fiquei. Foi uma coisa de maia hora, ele ficou lá para o lado de fora”, afirmou o primo de Bruno.
José Lauriano Ferreira foi procurado pela reportagem na casa onde mora, mas ele não estava. Por telefone, ele não quis comentar a investigação.
Mais um suspeito
Outro policial suspeito de envolvimento na morte de Eliza, segundo o Ministério Público, é Gilson Costa. O policial trabalhava com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, para quem desempenhava funções administrativas. Entre o início do sequestro de Eliza e o dia das prisões dos suspeitos, Gilson e Bola trocaram ao menos 50 ligações. Ele foi acusado junto com Bola pela morte de dois homens em 2008.
Gilson Costa disse ao Fantástico que a troca de telefonemas entre ele e Bola ocorreu porque os dois têm propriedades próximas e, enquanto Gilson viajava a Ituiutaba, no interior de Minas Gerais, Marcos Aparecido dos Santos tomava conta da residência. “Tenho uma casa próximo de onde a casa dele era arrendada, e por eu estar viajando, eu sempre ligava pra ele para ele olhar para mim lá”, contou.
Costa também afirmou estar trabalhando fora de Belo Horizonte na época do desaparecimento de Eliza e nega o envolvimento no crime.
Os nomes de Zezé e Gilson já haviam sido identificados no início das investigações, mas só agora eles estão sendo formalmente ligados ao crime. De acordo com o promotor Henry Wagner, isso ocorreu devido à complexidade do caso. “Isso decorre do amadurecimento, mesmo do olhar que se lança sobre um caso tão complexo”, disse.
O advogado do goleiro Bruno, Lúcio Adolfo, reclamou da entrada de novos investigados ao caso, o que, segundo ele, atrapalha o processo. “Essa ideia de fazer essa investigação agora é para tumultuar o processo e para criar uma dúvida maior. O mais absurdo é que se pretende, se pretendia, que Bruno fosse levado a julgamento sem menor conhecimento dos jurados de uma investigação buscando novos autores”, afirmou.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Morena envia mensagens cheias de ameaças e acaba com a paz de Wanda


Morena aposta em sucesso de plano contra Wanda (Foto: Salve Jorge/TV Globo)Morena aposta em sucesso de plano contra Wanda (Foto: Salve Jorge/TV Globo)
Morena (Nanda Costa) tem muitos objetivos na vida, mas um deles é especial: acabar comWanda (Totia Meirelles). E ela começa a vingança atazanando a bandida, ao mandar diversas mensagens cheias de ameaças. Em conversa com Demir (Tiago Abravanel), a traficada aposta no sucesso do plano. Afinal de contas, a rival tem motivos de sobra para temer que algum inimigo queira acabar com ela.
E Wanda, que já é ressabiada com Lívia (Claudia Raia) - a chefona nunca escondeu que se livraria dela se fosse preciso - cai direitinho na pilha de Morena. A bandida confessa a Russo(Adriano Garib) que está morrendo de medo. "Já é a quarta que eu recebo! Essa fala: 'Tua hora tá chegando'", conta. Boa, Morena!
O que será que Wanda vai fazer diante das ameaças? Não perca a cena, que vai ao ar na quinta-feira, dia 28 de fevereiro

Chuva dá trégua, pilotos se revezam na ponta e Webber fecha dia na frente


A Fórmula 1 teve uma quinta-feira movimentada em Barcelona, na abertura da última semana de testes de pré-temporada. Na parte da manhã, a forte chuva deu trabalho para os pilotos, eLewis Hamilton (Mercedes) foi o mais rápido. Na parada para o almoço, a Force India aproveitou para anunciar o retorno de Adrian Sutil, fechando sua dupla para 2013. À tarde, a chuva deu uma trégua, e a atividade virou uma montanha-russa. Conforme a pista secava, os pilotos se revezavam no topo da folha de tempos. Nos instantes finais, Mark Webber (RBR) cravou a melhor volta do dia: 1m22s693.
mark webber rbr testes Barcelona (Foto: Agência Getty Images)Sol reapareceu e movimentou a quinta-feira de testes da Fórmula 1 em Barcelona (Foto: Getty Images)
Felipe Massa liderou parte do teste, mas não estava muito preocupado em fazer o melhor tempo. O brasileiro da Ferrari tirou a tarde para fazer simulações de corrida e foi quem mais guiou no dia (112 voltas), enquanto a maioria dos rivais treinava voltas rápidas, saindo e retornando rapidamente para os boxes. Faltando 25 minutos para o fim do treino, Massa parou na pista por falta de combustível e provocou uma bandeira vermelha. Foi um "problema" programado: a Ferrari queria saber se a medição de combustível estava confiável. Sem ter tempo de retornar, o paulista terminou em oitavo: 1m27s541.
felipe massa ferrari testes Barcelona (Foto: Agência Getty Images)Massa realizou simulações de corrida e terminou apenas em oitavo (Foto: Getty Images)
Mais veloz na parte da manhã, Lewis Hamilton (Mercedes) chegou a assumir a ponta nos últimos minutos, mas levou o troco de Webber. O britânico fechou o dia em segundo, com 1m24s348, seguido por Jean-Eric Vergne (STR), Valtteri Bottas (Williams), Sergio Pérez (McLaren) e Esteban Gutiérrez (Sauber), todos que tiveram alguns "minutos de fama" no topo da folha de tempos durante o dia. Com problemas hidráulicos na Lotus, Romain Grosjean foi quem menos andou nesta quinta (apenas 52 voltas) e amargou a última posição.
Esta é a terceira e última semana da pré-temporada da F-1, que segue até domingo. Felipe Massa (Ferrari) liderou a primeira sessão, em Jerez de la Frontera, no início do mês, enquanto Sergio Pérez foi o mais rápido da segunda semana, em Barcelona. A temporada começa com o GP da Austrália, de 15 a 17 de março.
Vaga de Razia na Marussia está ameaçada

Fora da segunda semana de testes por problemas com patrocinadores, Luiz Razia mais uma vez não treinou com a Marussia. O brasileiro estava inicialmente escalado para guiar nesta quinta-feira, mas quem assumiu o volante do time foi o britânico Max Chilton. A situação do baiano é complicada. Um dos patrocinadores que levou à equipe não efetuou o pagamento de uma das parcelas à Marussia por questões burocráticas. Caso o problema não seja resolvido, Razia pode até perder a vaga antes mesmo de estrear como titular na Fórmula 1. Pelo paddock de Barcelona, rumores apontam que a equipe estuda outras possibilidades, como Vitaly Petrov, Jules Bianchi, Heikki Kovalainen e Narain Karthikeyan.
Confira os melhores tempos da quinta-feira de testes em Barcelona:

1 -  Mark Webber (AUS/RBR) – 1m22s692 (90 voltas)
2 -  Lewis Hamilton (ING/Mercedes) – 1m24s348 (113)
3 -  Jean-Eric Vergne (FRA/STR) – 1m25s017 (59)
4 -  Valtteri Bottas (FIN/Williams) – 1m26s458 (85)
5 -  Sergio Perez (MEX/McLaren) –  1m26s538 (100)
6 -  Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) – 1m26s574 (92)
7 -  Paul di Resta (ESC/Force India) – 1m27s107 (57)
8 -  Felipe Massa (BRA/Ferrari) –  1m27s541 (112)
9 -  Max Chilton (ING/Marussia) – 1m28s166 (78)
10 -  Charles Pic (FRA/Caterham) – 1m28s644 (83)
11 -  Romain Grosjean (FRA/Lotus) – 1m34s928 (52)